Presidente do União Brasil condena uso da máquina do estado para beneficiar petista em Camaçari
O parlamentar relatou que foi criado um novo comando da Polícia Militar para tratar da segurança nas eleições
Publicado em 29 de setembro de 2024 às 16:49
Presidente do União Brasil na Bahia, o deputado federal Paulo Azi disse que a máquina do governo do estado tem sido usada para beneficiar o candidato do PT à prefeitura de Camaçari, Luiz Caetano, que enfrenta Flávio Matos (União Brasil).
“O que está acontecendo em diversas cidades, mas especialmente em Camaçari, é um verdadeiro absurdo. Estão usando a máquina pública para beneficiar o seu candidato e prejudicar o adversário, o que é uma afronta à democracia e ao estado democrático de direito. O que está acontecendo não tem precedentes e precisa ser devidamente apurado pelo Ministério Público e pela Justiça Eleitoral”, declarou Azi.
O parlamentar relatou que foi criado um novo comando da Polícia Militar para tratar da segurança nas eleições na Região Metropolitana de Salvador, o que tem provocado tumulto. O tenente-coronel Wellington Morais Santos é quem está comandando. “O governador (Jerônimo Rodrigues) abandonou a administração do estado para se transformar num cabo eleitoral dos seus candidatos e será responsabilizado se alguma tragédia acontecer”, declarou.
Neste sábado (28), a primeira-dama de Camaçari, Ivana Paula, utilizou suas redes sociais para denunciar o que chamou de “conduta misógina” do tenente-coronel Wellington Morais Santos , que atuou durante as celebrações do aniversário da cidade. Ela cobrou do governador que adote providências. A publicação de Ivana mostra um vídeo no qual o tenente age com truculência, inclusive contra ela.
“A presença de um servidor público, cuja função primordial deveria ser a de garantir nossa segurança e bem-estar, atuando de forma abusiva, machista e desrespeitosa, é um ataque direto aos valores que nossa comunidade tanto preza. Mulheres, homens, jovens e idosos de Camaçari merecem respeito, dignidade e, acima de tudo, a certeza de que serão protegidos, e não oprimidos, por aqueles que portam a farda”, disse a primeira-dama.
“Esse comandante deveria estar preocupado em combater o crime organizado. O que está acontecendo é uma tentativa de intimidar e amedrontar o nosso grupo político em Camaçari com o uso da máquina. Isso é covardia, é uma política baixa e rasteira que precisa ser veementemente repudiada e combatida. Tudo isso feito por um governo que se diz defensor da democracia. Precisamos da atuação urgente do Ministério Público e da Justiça Eleitoral”, emendou Paulo Azi.