Gusttavo Lima, de 35 anos, realizou na tarde desta segunda-feira (30) uma live no Instagram, onde é acompanhado por mais de 45 milhões de seguidores. O artista, que teve o pedido de prisão revogado na última semana, foi indiciado por crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.
“Agradecer a cada de um vocês por tanta oração, coisas boas que recebi, de grandes amigos, meus fãs, pelo apoio incondicional”, inicia Gusttavo.
“Todos vocês sabem de onde eu vim, o que passei para chegar até aqui. Quantas provas, né? Desde moleque trabalhando sem parar. Sem ter final de semana, sem ter infância, comecei a trabalhar com 10 anos. Não me arrependo, acho que o trabalho dignifica a pessoa, o ser humano”, acrescenta.
Gusttavo recorda que, nos últimos três meses, fez quase 70 shows. Segundo ele, a média é de 200 por ano. “Ano que vem a gente caminha pra fazer 50, pra ter um pouco mais de descanso”.
“Todos vocês me acompanharam desde o momento que comecei a trabalhar, a fazer sucesso em 2008. Agora, com tudo isso que surgiu, se não me engano foi a partir do dia 4. Eu fui surpreendido aí por tantas mentiras, tantas suposições. Gente, não é possível que fiz algo de errado? Nós temos nossos amigos, que fazem a parte tributária. Frisei várias vezes se tinha algo errado e falaram que não tem”, segue.
O cantor destaca: “Por um lado tô muito tranquilo de verdade. Acredito na Justiça do Brasil e do Pernambuco, e sei que isso vai acabar mais rápido possível”.
Em seguida, o cantor chama o advogado Cláudio, com quem trabalha há 15 anos, para rebater pontos da acusação. “Quero bater ponto a ponto com vocês”.
Investigação
Gusttavo Lima é investigado na mesma operação que prendeu Deolane no dia 4 de setembro. A ex-Fazenda foi solta no dia 24 após determinação do Tribunal de Justiça de Pernambuco, juntamente com a mãe, Solange, que também é investigada por crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.
A defesa de Gusttavo Lima alega que ele é inocente. “A relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas era estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave. Tudo feito legalmente, mediante transações bancárias, declarações aos órgãos competentes e registro na Anac”, diz a nota divulgada na última semana.
Matéria em atualização