Virada Cultural do MAC reúne 4 mil pessoas e celebra museu com ‘a cara da cidade’
Aniversário de um ano do Museu de Arte Contemporânea foi celebrado com 36 horas de programação
Publicado em 29 de setembro de 2024 às 19:42
A Virada Cultural que celebrou o primeiro ano do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC Bahia) reuniu cerca de 4 mil pessoas entre sábado (28) e este domingo (29). Foram 36 horas ininterruptas de atividades artísticas com música, teatro, dança e exposições. O público diverso comemorou o aniversário do equipamento cultural que fica no bairro da Graça, mas cuja pluralidade abraça toda a cidade.
O analista de recursos humanos Lourenço Barros, de 27 anos, já conhecia a estrutura do museu. Chegou a visitar o espaço quando ele ainda era chamado de Palacete das Artes e se surpreendeu com as novidades que encontrou neste domingo. Sabendo da Virada Cultural, ele foi com dois amigos conferir a programação intensa.
“Achei tudou bem interessante porque a gente vê aqui uma pegada mais contemporânea, diferente do que estamos acostumados em outros museus, principalmente em Salvador. Ter um museu desse tipo, com esse recorte, é muito vallioso para o movimento multicultural da cidade”, celebrou.
O evento marcou a abertura da exposição Último Lote, com obras de 27 artistas baianos que abordam temas contemporâneos e criativos. Durante a madrugada de sábado para domingo, o Festival Digitália trouxe ao museu oficinas e apresentações de artistas locais, conectando arte e tecnologia.
Para o psicólogo Leorge Souza, 35, que visitou o museu pela primeira vez, o MAC representa a cara de Salvador. “A impressão que eu tenho é que ele está mais com a nossa cara. O sentimento é que o MAC está mais conectado com a cultura e com a nossa cidade”, disse.
Desde que foi inaugurado, o Museu de Arte Contemporânea da Bahia já recebeu mais de 130 mil visitantes e realizou cerca de 150 atividades entre cursos, palestras, exposições, shows e apresentações. “O MAC completa um ano de vida com toda a pulsação de ser um museu para mudar a ideia que as pessoas têm sobre museus e tentando ser um espaço novo na cidade”, diz Daniel Rangel, diretor do MAC Bahia.
“A Virada Cultural teve uma movimentação muito grande com públicos bem diferentes, de crianças a jovens. Isso mostra que o museu é um local hoje de experiência, de vivência e de aprendizado”, completa.