Caso a vitória de Kickl se concretize, a Áustria será o mais recente país da UE (União Europeia) a ter um representante da direita. Outros países do bloco europeu, como Holanda, França e Alemanha, também registraram o crescimento de eleitores simpatizantes desse espectro político.
Em junho, as eleições para o Parlamento Europeu resultaram em um saldo positivo para a direita. O bom desempenho dos grupos desse espectro político representou principalmente uma derrota para os governos francês e alemão, que têm direito às maiores bancadas no Parlamento (81 e 96, respectivamente).
Como reação, o presidente da França, Emmanuel Macron, dissolveu o parlamento e convocou novas eleições. Já o primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, anunciou a sua renúncia ao cargo. Há pressão similar da direita na Espanha.
A eleição consolida uma série de vitórias da direita ou da centro-direita na Europa. É um dos resultados mais expressivos do grupo desde a fundação da União Europeia.