Paralisação das atividades começa na 5ª feira (3.out); a categoria pede isonomia salarial de trabalhadores de nível superior
Jornalistas da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) aprovaram na 2ª feira (30.set.2024) uma greve por tempo indeterminado em defesa da isonomia salarial no novo PCR (Plano de Cargos e Remunerações). O plano cria uma tabela salarial 12% menor para a categoria em relação a outros cargos de nível superior. Também pedem equidade salarial para nível médio.
A paralisação das atividades em Brasília, São Paulo e Rio começarão na 5ª feira (3.out), segundo os sindicatos de jornalistas das cidades. Caso as exigências sejam atendidas, a greve será suspensa.
“A categoria exige da direção da empresa um compromisso público de construir uma proposta que respeite a jornada especial da categoria, com isonomia salarial entre os distintos cargos de nível superior. Da mesma forma que os trabalhadores de nível médio. Se este compromisso for estabelecido, a paralisação pode ser suspensa”, dizem as entidades.
Os sindicatos afirmam que a situação foi discutida com representantes da Secom (Secretaria de Comunicação Social), da Presidência da República, e da Sest (Secretaria de Coordenação e Governança de Empresas Estatais), vinculada ao MGI (Ministério da Gestão e Inovação).
Esta é a 3ª greve dos jornalistas da EBC em setembro. Segundo a organização sindicalista, a paralisação na 1ª semana deste mês foi aderida por 95% dos jornalistas.
A paralisação deve afetar TV Brasil, Agência Brasil, Rádio Nacional, Rádio MEC, Canal Gov, Agência Gov, Voz do Brasil, entre outros.