CEO da Adidas, Bjørn Gulden, afirmou em teleconferência que a disputa com o rapper norte-americano “pertence ao passado”
A Adidas e o rapper norte-americano Kanye West, que agora atende pelo nome de Ye, firmaram um acordo para encerrar todas as disputas judiciais entre as duas partes. Isso marca o fim da parceria iniciada em 2014, que lançou a linha de tênis “Yeezy” e ganhou destaque no setor de moda.
“Não há mais questões em aberto e não há […] dinheiro fluindo de um lado para o outro”, afirmou Bjørn Gulden, CEO da Adidas, em uma teleconferência na 3ª feira (29.out.2024). Gulden declarou também que o acordo não envolve trocas financeiras e que as duas partes entenderam a importância de evitar novas disputas judiciais.
Gulden afirmou que a história com Ye “pertence ao passado” e expressou otimismo para o futuro da Adidas.
Depois de encerrar a parceria, a Adidas acumulou um estoque significativo da linha de tênis “Yeezy”, com potencial de vendas estimado em 1,2 bilhão de euros. A empresa, por sua vez, decidiu vender o estoque em lotes e destinar parte dos lucros para organizações que combatem o racismo e o antissemitismo –o artista chegou a pedir desculpas em 2023 por declarações consideradas antissemitas.
A Adidas espera vender o estoque restante até o final de 2024.
Kanye West teve uma queda em sua fortuna depois do fim da parceria com a Adidas e o rompimento de outros contratos. Ele afirmou que perdeu cerca de US$ 2 bilhões em um único dia.