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Caso Diddy: mulher relata como escapou de ‘freak off’ do rapper nos anos 90

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Uma cantora e jornalista por pouco não se tornou uma suposta vítima do rapper Sean ‘Diddy’ Combs em uma das ‘freak offs’ promovidas por ele. Na época, no fim dos anos 1990, ela tinha apenas 16 anos.

A jovem, que atende pelo nome de Good Fridae, contou que, na época, Diddy deu uma festa em um hotel em Toronto regada a drogas, comidas, bebidas e doces de graça para atrair mulheres mais novas.

Os convidados da festa se encontravam em cadeiras em cantos escuros, e Diddy, selecionou alguns deles para participar de uma ‘confusão VIP’ em uma suíte próxima. A jovem, que havia perdido o contato com uma amiga que também estava na festa, tentou sair do hotel nesse momento temendo sofrer algum tipo de abuso e foi maltratada por seguranças.

“Eu ia sair pela porta principal e o segurança me parou. Ele ficou na frente da porta principal, agarrou meus ombros e disse: ‘Você não vai a lugar algum’. Eu queria sair da festa para encontrar minha amiga, e porque me sentia muito desconfortável com todos aqueles velhos tentando me tocar e fazer coisas”, contou ao The Sun estadunidense.

“Quase tive um ataque de pânico quando vi Diddy saindo da sala de emergência. Obviamente, seu segurança avisou e corri para apertar o botão do elevador, esperando que ele viesse para que eu não tivesse que descer mais de 20 lances de escada de saída de emergência. Ele veio correndo na minha direção. O olhar no rosto dele me aterrorizou, é difícil explicar, mas tenho certeza de que muitos outros podem explicar aquele olhar de… como se eu tivesse em apuros por ter ido embora”, afirmou.

Ela relatou ter ficado abalada após a experiência, e que quer justiça para as vítimas de Diddy após sua recente prisão. Combs sabia que Fridae tinha apenas 16 anos antes de convidá-la para a festa, mas afirmou que estava ‘tudo bem’, já que ele ‘não verificava identidades’ nas festas.

Vale lembrar que a festa estava regada a drogas e bebidas, e, em Toronto, a idade mínima para ingerir bebidas alcoólicas era de 19 anos.

“Eu me senti como um pedaço de carne e muito desconfortável. Puffy (Diddy) não estava em lugar nenhum, os homens nos cercaram oferecendo dinheiro, drogas, contratos com gravadoras, etc. Recusei todas as ofertas e tentei ficar perto de mais mulheres”, contou.

Caso Diddy

Sean Combs foi acusado no ano passado, mas o caso voltou a ocupar as manchetes da imprensa internacional após a prisão do rapper. Ele enfrenta acusações de incêndio criminoso, suborno, sequestro, tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.

O rapper costumava fazer ‘eventos sexuais’ chamados de ‘Freak-offs’, onde contratava garotos de programa para fazer sexo com as vítimas. Por vezes ele participava dos atos ou ficava apenas assistindo. Os eventos duravam horas e até dias, com os integrantes passando grandes quantidades de óleo de bebê no corpo e fazendo uso de drogas como cetamina, ecstasy e GHB (Boa Noite Cinderela). Os crimes eram gravados e usados como chantagem.

Caso as vítimas não quisessem participar, elas eram agredidas e ameaçadas por Diddy, como o caso da ex-namorada dele, Cassie, que o denunciou para a Justiça. Outras mulheres também prestaram queixa contra o rapper.

Tudo isso culminou na prisão de Diddy no dia 16 de setembro. Ele chegou a solicitar o pagamento da fiança, mas teve o pedido negado e segue preso.

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