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Curitiba se prepara para receber repatriados do Líbano

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A Prefeitura de Curitiba criou um grupo de trabalho específico para coordenar ações de atendimento a brasileiros e familiares repatriados da zona de conflito no Líbano, onde o governo federal tem realizado operações de resgate após o acirramento de confrontos entre Israel e o grupo Hezbollah.

Desde o início da Operação Raízes do Cedro, em 5 de outubro, 1.859 pessoas e 20 animais de estimação foram retirados do Líbano. Curitiba recebeu 56 repatriados, dos quais duas mulheres, mãe e filha, precisaram de atendimento ao chegar à cidade. O município foi acionado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome para recebê-las e prestar atendimento.

As duas mulheres foram recebidas na Rodoferroviária, no último dia 20, pela Fundação de Ação Social (FAS) e acolhidas no apartamento social, unidade usada para atendimento emergencial a famílias em desabrigo. No dia seguinte, elas foram levadas pela equipe até a Casa da Acolhida e do Regresso (CAR), onde receberam atendimento técnico e apoio para encontrar um amigo da família que mora em Curitiba.

Atendimento

O grupo de trabalho está concentrado nas áreas de assistência social, saúde, educação, habitação e direitos humanos, garantindo que todos os repatriados que optem por se estabelecer em Curitiba recebam o suporte necessário. A Assessoria de Relações Internacionais também integra o grupo.

Com a previsão de chegada de cinco novos voos ao Brasil, que trarão cerca de 220 passageiros cada, a Prefeitura de Curitiba está em alerta para receber novos repatriados, de acordo com a superintendente executiva da FAS, Melissa Cristina Alves Ferreira.

Durante reunião do grupo de trabalho, realizada nesta quarta-feira (30), o grupo definiu que cada setor fará um levantamento na sua área para verificar se algum dos 56 repatriados usou serviços municipais. “A partir de listagem fornecida pelo Ministério do Desenvolvimento, as equipes entrarão em contato com os repatriados para avaliar suas necessidades, principalmente de assistência médica ou vagas na rede municipal de ensino para crianças”, explica Melissa.

A FAS disponibiliza dois locais de acolhimento para migrantes, com capacidade para até 30 pessoas.

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